quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Como Lidar com a Ansiedade

ansiedade

Roer unhas ou puxar os próprios cabelos (tricotilomania) podem ser apenas falta de vaidade ou simples manias. Mas pode ser que em vez de atos banais, podem ser indícios de que a pessoa sofre de ansiedade patológica, que é quando o indivíduo não encontra formas saudáveis de lidar com a ansiedade.

“ansiedade é um estado caracterizado pelo medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito freqüentemente, a sensação de que algo desagradável pode acontecer”.
Antes que você ache que, por sentir-se ansioso, ache que está precisando visitar um psicólogo, é importante dizer que a ansiedade é um estado normal. Todo mundo fica ansioso. Agora a forma como você lida com o estado de ansiedade é que pode ou não resultar num distúrbio.
“A situação de quem sofre de ansiedade é muito desagradável, motivo pela qual a ansiedade patológica pode mobilizar o comprometimento social da pessoa”. Por isso, quando a pessoa não consegue lidar de forma saudável com os estados de ansiedade, é fundamental a procura de um psicólogo.
Um quadro de ansiedade pode se construir devido um fato na vida pessoal, como separação de um casal ou morte de uma pessoa querida. Se a pessoa não consegue elaborar essas situações graves de forma satisfatória e está tendo problemas por conta disso, a indicação é procurar um profissional que lhe ajude a lidar com esses fatos.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

13 dicas para emagrecer

regime

Dicas gerais
1) deve-se fazer várias pequenas refeições por dia, de modo a não chegar nunca a ter aquela fome de lutador de sumô, capaz de impedir qualquer julgamento sobre o que se está ingerindo;
2) definitivamente a maior refeição do dia deve ser o café da manhã, coisa que seguramente não faz parte do nosso hábito alimentar: “não dá tempo, não consigo, não tenho fome nessa hora”… mas seria muito bom se fizesse;
3)  a menor refeição do dia, ao contrário do que a maioria dos gordos faz, deve ser o jantar, no qual o consumo de carboidratos (massas, pães, bolos etc) deve ser muito pequeno. Fazer só um “lanchinho”, no qual pães e doces são predominantes, seguramente não é bom;
4)  como regra geral, um adulto que precisa perder peso deve aumentar proporcionalmente o consumo de proteínas (carnes, ovos), grãos, fibras (saladas não engordam!) e diminuir o de gorduras e farinhas;
5) considera-se adequada a perda de 500g por semana, para aqueles que estão acima do peso. Parece pouco? Isso significa 2 quilos por mês, 24 quilos no ano! E no entanto, 500g são, normalmente, menos do que se consome em uma refeição. Isso nos demonstra que  não adianta querer perder em um mês o que se ganhou em 10 anos!
Dicas específicas
Devemos conhecer coisas mínimas sobre alimentação e nutrição , como por exemplo:
6) um grama de gordura nos fornece 9 calorias, enquanto um grama dos demais nutrientes nos fornece 4 calorias;
7) a diferença entre pão e torrada é a água que evaporou da torrada. Água não tem calorias, logo, não há diferença entre eles;
8 ) a diferença de valor calórico entre queijos depende deles serem feitos com leite desnatado, e não do fato de ser amarelo ou branco. O queijo que derrete no micro é gordo!
9) o fato dos alimentos avisarem que não têm colesterol não significa que são dietéticos, só que não têm gordura animal. Se tiverem um monte de gordura vegetal são, seguramente, muito calóricos;
10) a maioria dos doces (cremes, mousses etc) são gorduras doces, com todo aquele montão de calorias;
11) tire toda a gordura visível das carnes, antes do cozimento. A gordura do frango está na pele;
12) grelhado é bom. Empanado ou frito engorda!
13)  creme de leite é tão calórico quanto manteiga, margarina e requeijão. Se não puder viver sem eles aprenda a fazer molhos com iogurte desnatado, inclusive para temperar saladas;

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sonambulismo

sonambulo                                                               
Os sonâmbulos fazem as coisas mais estranhas. Há histórias daqueles que saem de casa só com a roupa de baixo, ou que se levantam para cozinhar e depois voltam para a cama sem nem mesmo provar a comida.
Um aviso sério muitas vezes acompanha esses relatos: acordar um sonâmbulo pode matá-lo! No entanto, as chances de se matar alguém com esse problema com o choque do despertar repentino são tão grandes quanto a de alguém morrer ao sonhar com a morte.
Embora seja verdade que acordar um sonâmbulo, especialmente à força, pode estressá-lo, pensar que alguém poderia morrer por causa de um choque como esse é uma crença totalmente falsa, diz Michael Salemi do Centro Califórnia para Distúrbios do Sono. “Você pode assustar um sonâmbulo, e ele pode ficar muito desorientado e ter reações violentas ou confusas, mas nunca ouvi falar de nenhum caso documentado de alguém que tenha morrido ao ser despertado”. O perigo do sonambulismo está mais ligado àquilo que o sonâmbulo pode encontrar ao sair por aí em seus devaneios noturnos.
O sonambulismo faz parte de uma categoria maior de distúrbios relacionados ao sono, conhecidos como parassonias, incluindo terrores noturnos, distúrbio de comportamento do sono paradoxal, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo.
Para a maioria das pessoas, o sonambulismo consiste de atividades corriqueiras como sentar-se na cama, andar a passos lentos pela casa e vestir-se ou tirar a roupa. Uma minoria manifesta comportamentos mais complexos, como preparar refeições, fazer sexo, pular janelas e dirigir – enquanto na verdade ainda estão dormindo. Esses episódios podem durar alguns segundos ou se estender por 30 minutos ou até mais.
“O sonâmbulo está meio dormindo e meio acordado”, afirma Carlos Schenck da University of Minnesota, “O cérebro produz ondas delta e teta, o que demonstra realmente que a pessoa está em um estado de atividade noturna”.
Normalmente o sonambulismo ocorre durante o terceiro e o quarto estágio do sono não-REM, os estágios mais profundos, caracterizados por um sono de ondas baixas, ou delta, e pouco sonhos ou nenhum.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

6 Dicas Para Combater o Estresse

estresse

Dicas e curiosidades de como controlar os males do estresse.
estresse pode tornar uma pessoa irritada, impaciente e impossibilitada de se concentrar em tarefas. Outras pessoas perdem o sono ou descontam a ansiedade comendo alimentos nada saudáveis.
Para os que sofrem diariamente com situações de estresse, existem boas notícias: independente da falta de tempo e do número de obrigações a serem cumpridas, sempre há uma maneira de controlar estresse.

Causas do estresse

Basicamente, o estresse surge devido ao número de exigências e obrigações, de diversos níveis, que as pessoas recebem todos os dias. Essas exigências são físicas, mentais, emocionais, e até mesmo de natureza química. A palavra “estresse” é utilizada tanto a situação estressante quanto os sintomas vivenciados sob sua influência (resposta ao estresse).
O estresse ativa o sistema nervoso simpático, estimulando a liberação de hormônios por todo o corpo da pessoa estressada. Esses hormônios dão energia a pessoa, como a reação de “luta ou fuga” (espécie de “alarme” que toca internamente em situações que o corpo se encontra em perigo).
A reação de “luta ou fuga” faz o coração bater mais rápido. A pessoa pode se sentir muito nervosa e com dificuldades para respirar. A curto prazo, a reação de “luta ou fuga” provoca modificações que permitem a pessoa lidar com situações de estresse.
Quando a situação de estresse é enfrentada (ou mesmo quando algum acontecimento estressante é apenas lembrado) as alterações hormonais deixam o corpo em estado de grande excitação, preparando a pessoa para a ação.
O estresse pode ser positivo (como a ansiedade antes de uma festa de aniversário ou recebimento de algum prêmio, por exemplo) ou negativo (discussão no trânsito ou briga com chefe, por exemplo), dependendo da situação. Se contínuos, podem levar à perda de produtividade, problemas de saúde e exaustão.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do estresse variam bastante entre uma pessoa e outra, mas geralmente, todas as pessoas se sentem pressionadas e sobrecarregadas. Outros sintomas são:
  • Queixas de dores físicas (dores de estômago, de cabeça, no peito, náuseas, diarréia, sensação de dormência ou formigamento em mãos, braços e rosto).
  • Mudanças de comportamento em casa (choro sem motivo, raiva inexplicável, explosões temperamentais).
  • Problemas para adormecer, pouco sono ou sono exagerado, pesadelos.
  • Dificuldade de comunicação e alterações na personalidade, como por exemplo, exigir mais atenção que o usual ou se tornar uma pessoa quieta.
  • Impaciência, intolerância e irritabilidade.
Quem está vivenciado algumas dessas características têm chances de estar em um nível alto de estresse. Se não controlado, o estresse pode levar a sentimentos permanentes de desamparo, ou mesmo ao desenvolvimento de doenças como a depressão e ansiedade.
Muitas vezes os sintomas do estresse são confundidos com estas doenças. Uma das principais formas de diferenciar é que o estresse normalmente cede quando a situação estressante é afastada.

6 estratégias para controlar o stress

1. Identifique as fontes do estresse
Tente descobrir os desencadeantes. Você se sente ansioso antes de uma prova? Está com a agenda cheia de compromissos? Talvez você esteja além do limite, e se sente irritado e cansado. Após identificar as fontes, tente minimizá-las o máximo possível.
2. Fale e compartilhe
Explique ao seu professor que está tendo problemas com alguma matéria, por exemplo. Converse com amigos sobre como está se sentindo. Expor os sentimentos sem ser julgado é essencial para manter uma boa saúde mental e lidar melhor com estresse.
3. Reserve mais tempo para você
Antes que você chegue ao limite máximo, procure um tempo para ficar só. Um tempo para fazer o que quiser, longe das preocupações e responsabilidades do mundo. As vezes este tempo tem que ser obrigatório, ou seja, reservado para uma atividade de relaxamento ou lazer.
4. Defina limites
Não tenha medo de dizer “não” antes de assumir grande número de compromissos, especialmente se você está equilibrando seu tempo entre faculdade, trabalho e atividades extracurriculares. É importante saber definir as prioridades, para não se sobrecarregar. Dizer “não” pode, alem de ajudá-lo a controlar o estresse, dar-lhe mais controle sobre sua vida.
5. Controle a respiração
Respirar pode medir e alterar o seu estado psicológico, fazendo um momento estressante aumentar ou diminuir de intensidade. Prestando atenção em sua respiração. Inspirar profundamente e em seguida soltar o ar lentamente é uma excelente técnica para se sentir mais relaxado.
6. Exercite-se diariamente
Exercícios aumentam a liberação de endorfina, substancias produzidas naturalmente no cérebro que trazem sentimentos de tranqüilidade. Muitos estudos mostram que o exercício, juntamente com o aumento da liberação de endorfina realmente faz aumentar a confiança e auto-estima e reduzir as tensões. Além do mais, se você já andou por vários quilômetros, você sabe como é difícil pensar em seus problemas, quando a sua mente está focada em andar.

O stress pode deixar as pessoas doentes?

O problema do estresse é que ele é cumulativo. Em outras palavras, se você não tiver uma boa maneira de lidar com o estresse ou contrabalançar a reação de “luta ou fuga”, a constante exposição aos hormônios sobrecarregam o corpo.
Alterações nos níveis de hormônios produzidos pelo stress podem prejudicar a saúde. Quando os níveis de stress aumentam, acontece uma superprodução de hormônios que enfraquecem o sistema imunitário. Isto pode levar a problemas físicos e psicológicos.

Quando devo procurar ajuda?

Quando o estresse interromper a sua vida, causando problemas na hora de dormir ou fizer você se sentir ansioso e fora de controle, fale com um profissional da saúde. Ele poderá recomendar um terapeuta que poderá oferecer apoio e dar-lhe alguns conselhos práticos na forma de lidar com o estresse sem deixá-lo assumir a sua vida.
Um sinal de alerta é quanto a sensação de estresse invade situações não relacionadas a ele, como o convívio social, familiar e os momentos de lazer.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Importância de Dormir Bem

dormir
Nada como uma ótima noite de sono para acordar novo e com mais disposição para enfrentar o dia. Muitas pessoas tem curiosidade em saber quanto tempo e como devem dormir. Pena que a rotina atarefada nem sempre permita um sono tranquilo. Se você é o tipo de pessoa que deixa de dormir para estudar ou trabalhar ou deixa que as aflições do dia-a-dia atrapalhem o seu sono, trate de relaxar.
Dormir bem é fundamental não somente para a melhorar a execução dastarefas diárias. O descanso é de suma importância para a sua saúde e o seu conforto. “O sono é uma necessidade  de recuperação essencial ligada a todos os órgãos do corpo. Funções essenciais como conservação de energia, metabolismo anabólico, amadurecimento do sistema nervoso central,consolidação da memória e secreção hormonal são desempenhadas”, explica a neurologista Andréa Bacelar, da Clínica Neurológica Dr. Carlos Bacelar, no Rio de Janeiro.

Partes do Sono

Segundo a neurologista, o sono é dividido em partes que geram ciclos. “As partes de sonolência e de sono leve fazem parte do sono superficial, que são os I e II estágios. Quando o sono se intensifica, a atividade elétrica cerebral fica mais lenta. Esse é o estágio III ou sono de ondas lentas, que representa o instante do descanso cerebral e da reorganização da memória”, enumera Andréa Bacelar.
O climax dos processos acontece no sono REM (Rapid Eye Moviment). É a fase em que sonhamos, em que ocorre o relaxamento completo da musculatura do corpo. “O REM equivale a cerca de 25% do nosso sono. Durante esse tempo, o corpo efetua a renovação de toda a musculatura. O conteúdo aprendido durante o dia é processado e armazenado na nossa memória”, explica a neurologista.
O neurologista Paulo Luciano Gomes, do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, diz que todos os estágios são fundamentais para uma ótima noite de sono. “Qualquer parte do sono é importante, porque a atividade encefálica precisa desses diferentes ritmos”.

Quanto Deve dormir?

A quantidade de sono ideal depende de cada pessoa. Na Maioria dos casos, a população adulta precisa dormir de 6 a 8 horas por noite. “Eventualmente, uma pessoa saudável pode dormir menos que isso sem prejudicar a saúde. Só não deve se tornar rotina”, diz o neurologista.
Mesmo se dormir mal por uma noite não afete sua saúde, essa carência de sono será notada no dia seguinte: “Uma noite mal dormida interfere em todas as tarefas do dia-a-dia, desde o humor da pessoa até a sua produtividade no trabalho. Irritação, cansaço, sonolência e instabilidade emocional para enfrentar uma rotina estressante são alguns problemas enfrentados por quem dorme pouco”, alerta Paulo Luciano.
Nada de acumular sono para depois. A neurologista Andréa Bacelar recomenda a manutenção de um sono regular. “É fundamental entre a hora que se deita e se levanta. Quando dormimos menos em determinada noite, o que se deve fazer é antecipar um pouco a hora de ir para cama na noite seguinte. Se para tentar compensar a pessoa acordar muito mais tarde do que seu horário habitual ou então tirar um cochilo após o almoço, naturalmente ela terá maior dificuldade para dormir na noite seguinte, perpetuando o problema”.
Um dos agravantes que mais atrapalham o sono e tornam difícil ter uma noite tranquila é a rotina agitada que muitas pessoas têm. Grande parte da população não consegue se destrair dos problemas e acaba prejudicando seu sono. “A privação de sono, normalmente causada por preocupações, pode se tornar crônica, trazendo consequências irreversíveis para a saúde das pessoas”, alerta Andréa Bacelar, que dá dicas que vão ajudar a dormir melhor:
- Mantenha o quarto sempre com uma temperatura estável e agradável. Deixe o cômodo arejado durante o dia e escuro à noite;
- Estabeleça horários de dormir e acordar, respeitando seu ritmo biológico;
- Evite álcool ou bebidas com cafeína à noite;
- Evite o uso regular de tranqüilizantes para dormir;
- Faça refeições leves à noite;
- Evite fazer exercícios físicos perto da hora de dormir;
- Evite atividades estimulantes à noite.